Guia do Solteiro
"Para dar a uma mulher a impressão de que a sua casa é limpa, use lustra móveis. Não passe em nada, apenas borrife um pouco no ar. Isso faz o ar cheirar limpo como se você estivesse tirado o pó."
"Mas com que frequência uma casa precisa ser limpa? Como regra geral, uma vez a cada namorada. Depois disso ela pode conhecer o seu verdadeiro eu."
"(...) No quesito limpeza você vai ter que decidir entre sua própria limpeza e a do ambiente. Faça sua escolha. Poucas mulheres vão à casa das pessoas para beijar suas pias de banheiro. Por outro lado, várias mulheres se mandaram depois que deram uma olhada no banheiro. Não é uma boa idéia deixar que outras formas de vida cresçam e tomem conta da pia até que desenvolvam sua civilização própria."
"Meus argumentos contra a manutenção da casa são antropológicos. A definição de sujeira varia enormemente de cultura para cultura. Em sociedades onde todo mundo vive em cabanas de chão batido, ninguém acha que o chão está sujo de terra. Mesmo em nossa sociedade, as mulheres acham que pêlo de cachorro é nojento, mas casacos de raposa soltando pêlos em cima de tudo são lindos."
Essas são algumas das pérolas de P. J. O'Rourke (foto) em seu livro Guia do Solteiro. O mesmo autor de Etiqueta Moderna. Vale a pena procurar nos sebos.
3 Comentários:
Não vai me dizer que você usa a tática de borrifar o lustra móveis no ar, né? Mocinhos bonitinhos mantêm seus habitats sempre limpinhos!
De fato, uma preciosidade tais argumentos. Divertidos e intrigantes.
Quantas informações nós podemos obter acerca de um indivíduo ao adentrarmos e examinarmos o seu ambiente?
Examinar não significa invadir a privacidade. A casa é território “sagrado” e como previsto em nossa constituição, é asilo inviolável do indivíduo. O contexto em que vivemos é uma rica fonte de informação acerca de nossa personalidade, crenças e estilo de vida. Assim, como a aparência física, a linguagem corporal e as relações interpessoais, o nosso cantinho dão muitas pistas sobre nós... Bons observadores não precisam “bisbilhotar”.
Mas, cuidado: As coisas nem sempre são como parecem!
Não chegamos a conhecer as pessoas quando elas vêm a nossa casa; devemos ir a casa delas para ver como são.(Goethe)
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