Mundo ao Leo

Esse blog não é um diário. É um compartilhar de como vejo o mundo. É uma mensagem numa garrafa jogada ao mar, pronta para algum navegante pegar na rede. lsmsoares@gmail.com

sexta-feira, março 24, 2006

Richard Cheese

Já imaginou músicas do Nirvana ou Metálica tocadas em Jazz? Pois é isso que Richard Cheese (de gravata borboleta) e sua banda (Lounge Against The Machine) fazem. Tocam de Depeche Mode a The Black Eyed Peas, passando por Madona e Alanis Morissette, sempre fazendo pequenas adaptações engraçadas. Estão lá: Duran Duran, U2, Led Zeppelin, The Cure, entre outros.

Arroz à Piamontese

Aqui vai uma das minhas receitas prediletas. Arroz à Piamontese combina muito bem com vinho (tinto ou branco). Gosto de fazer com batata-frita e omelete. Rápido, fácil, e indolor. Para quem não sabe fazer o arroz comum (ingrediente principal do arroz à piamontese), segue a maneira mais fácil que eu conheço no próximo parágrafo.


Arroz Comum (mais rápida - Arroz Uncle Bens)


-Ferva 1 litro de água com uma colherinha de café de sal.
-Abaixe o fogo e coloque 1 saquinho de arroz branco
-Deixe semi-tampado por 20 minutos, retire e sirva.


Arroz à Piamontese


Ingredientes:
-1 xícara de leite
-1 colher de sopa de manteiga
-Champignon
-½ lata de creme de leite
-Queijo Muzzarela (cortado em pedaços)
-1 colher Queijo Parmezon
-Arrroz (pronto)


Modo de fazer:
-Deixe o leite ferver com a manteiga
-Junte o champignon
-Abaixe o fogo e coloque o creme de leite
-Em seguida junte o arroz e vá mexendo
-Vá jogando o queijo muzzarela e ao final coloque 1 colher de queijo parmezon
-Veja o ponto, lembrando que ao esfriar o creme encorpará.

Underworld: Evolution

Continuação do Filme Underworld: Anjos da Noite. Recomendo que assistam ao primeiro para melhor entenderem a trama. Agora...O filme perde muito por acreditar somente na ação, sem Pontos de Virada (como aconteceu no primeiro filme, sem Pontos de Virada), e deixa no público a sensação de que tudo acontece o tempo todo sem muito sentido. Mas o que é o “Ponto de Virada”?


Todo bom filme de ação (e eu nunca encontrei um contra-exemplo) pode ser dividido em 3 atos: Apresentação, Confrontação, e Resolução. E o que separa esses atos são os chamados Pontos de Virada. Na Apresentação, como o próprio nome diz, é aonde se apresentam os personagens, o mundo em que vivem, e a trama. Então acontece alguma coisa (primeiro Ponto de Virada) que muda tudo, é onde os personagens centrais se dão conta de que têm que fazer alguma coisa. Na Confrontação é onde ocorrem os obstáculos, é a necessidade dramática, dos personagens centrais. Até que vem o segundo Ponto de Virada (também conhecido como clímax), eles já sabem o que têm que fazer finalmente, e vão para Resolução.


Um exemplo: Matrix. Logo de cara somos apresentados a um mundo parecido com o nosso, mas que uma mulher é capaz de andar pelas paredes. Nosso herói é um hacker a procura de algo que não consegue definir, mas que se mantém num emprego típico em uma grande companhia. O primeiro Ponto de Virada ocorre quando Neo toma a pílula vermelha. Então ocorre o Confronto, todos os obstáculos ocorrem para não conseguirem despertar as pessoas da Matriz. O segundo ponto de virada é quando Morpheus fica preso na matriz, e Neo e Trinity vão resgatá-lo; então tudo é uma ação só até o final do filme.


O filme Underworld: Evolution é pra quem quer ver ação, e nada mais do que isso. Agrada também ao aficionados de vampiros e lobisomens, pois os produtores conseguiram ser fiéis ao clima. É claro que ver Kate Beckinsale de roupinha de couro é sempre um deleite. http://www.sonypictures.com/movies/underworldevolution/


quinta-feira, março 23, 2006

Quem Somos Nós?

“Quem somos nós?” ou “What the blepp* do we know!?”, massacrado pela crítica de cinema (que não entende de ciência, e muito menos de cinema) como um “filme de auto-ajuda”, o filme mal conseguiu ficar em cartaz. Não ficou 2 semanas no grande circuito, mas graças à propaganda boca a boca permanece ainda no Rio.


Pela minha experiência em Física (sou Bacharel em Física pela Unicamp) ví com pena resultados muito interessantes não serem discutidos e serem usados apenas como uma “receita de bolo” para uma melhor fabricação de chips de computador. Fiquei durante um tempo perturbado, pensando nesses resultados, mas como ninguém estava muito interessado nisso, guardei numa caixinha meus pensamentos.


Agora, o que aconteceria se você colocasse num filme grandes cientistas de diversas áreas discutindo sobre as mais recentes descobertas da ciência, e o que isso significa para nós. Pode nosso humor alterar nossa condição física? Como a natureza se comporta? A realidade é o quê, afinal? Com muita graça, e efeitos de computação gráfica de primeira, um mundo novo é descortinado para nós. (Site oficial: http://whatthebleep.com/)


Passando no Rio apenas no Estação Barra Point 1, filme para se ver na tela grande. Mas com certeza não vai demorar para ser encontrado nas locadoras.

O Matador (The Matador)

Divertidíssimo! Matador solitário em crise encontra num bar homem de família, e o escolhe como amigo. É ótimo ver Pierce Brosnan fazendo o papel de um cara grosso. O filme já vale pelas pequenas surpresas.

Mais Platão, Menos Prozac

Nas palavras do próprio autor do livro (Lou Marinoff): “Apesar de sua reputação, a filosofia não tem de ser intimidadora, maçante ou incompreensível. Grande parte do que foi escrito sobre o assunto ao longo dos anos se enquadra em uma ou mais dessas categorias, mas em seu cerne a filosofia examina as perguntas que todos fazemos: O que é a vida boa? O que é bom? Do que trata a vida? Por que estou aqui? Por que devo fazer a coisa certa? Não são perguntas fáceis ou não estaríamos ainda hoje matutando sobre elas.”


O livro faz um papel bem legal de preencher o vácuo entre a religião e a ciência. Aborda diferentes assuntos do cotidiano através de estudo de casos pela concepção de vários filósofos. Ele faz também um apanhado geral da história da filosofia; sendo um bom ponto de partida para quem sempre quis conhecer, mas não sabia por onde começar. Bem escrito, ele tira a filosofia da Torre de Marfim e a coloca onde vivemos.

quarta-feira, março 22, 2006

A Garota da Vitrine (Shopgirl)

O filme é muito bom. Mas atenção: "Não é uma comédia romântica". É um filme que fala sobre relacionamentos, com um "quê" de drama, sabendo dosar na medida certa pequenas piadas para tornar o filme menos pesado. Vou comentar a história do filme, se não quiser saber, é só pular os próximos dois parágrafos".

Fala sobre uma garota solitária (interpretada por Claire Danes) que conhece dois homens. Um deles é Steve Martin, que acaba se tornando seu namorado. Distante e com uma visão de relacionamento diferente do dela. Ela quer um companheiro que se entregue para ela de coração; ele uma namorada para curtir o tempo livre. Não que ele não a ame, pelo contrário, mas definitivamente o relacionamento deles não "entra como uma luva".

O filme levanta questões bem interessantes: O que é o relacionamento para cada um? Ele trata ela com carinho, mas como quem cuida de uma propriedade (relacionamento como função). Ela o vê como parte dela (relacionamento como compartilhar). É claro que o filme é muito mais do que isso.

Ótima oportunidade para ver o Steve Martin fazendo um papel sério. Vale lembrar que o roteiro é dele, adaptado de seu romance homônimo.

Dianne Reeves


Sem entrar no mérito do filme (dirigido pelo George Clooney, simplesmente Fantástico!) uma grande dica é a trilha sonora do filme "Good Night, and Good Luck" todo assinado pela jazzista Dianne Reeves (Site Oficial: http://www.diannereeves.com/html/bio.html).

Apresentação

Sempre quis escrever um Blog, mas sempre tive a desculpa de que estava sem tempo. Agora quebrei a perna (acidente de moto) e não arrumei uma nova desculpa para não escrever.

Mas que tipo de pessoa leria um Blog? Bom...Por várias razões, diferentes pessoas lêem Blogs. Quantas vezes de madrugada (com aquela música de fundo) você não procurou algo no Google e caiu num Blog, e além de achar o que procurava encontrou outras coisas interessantes?

É claro que sempre podemos cair na armadilha de construirmos uma ode a nós mesmos. Mas é um risco que vale a pena ser corrido.